tenho de confessar que por vezes torno-me um pouco inconveniente com os jovens mas uma das coisas que não suporto é a cusquice. E digo isto porque hoje quando fui ver as notas do meu filho, encontrei um colega seu que tem por hábito cuscar as notas de todos os amigos e conhecidos, sejam eles de que ano for. Então, imaginem a figurinha da criatura , aos pulinhos de pauta em pauta e comunicando as notas dos colegas ( ou não) via telemóvel , a quem estava do outro lado da linha. É claro que quando me viu, escusado será dizer que ficou todo vermelho pois o meu olhar fuzilante deve ter dito tudo... e para bom entendedorrr...
Por vezes pergunto-me se sou eu que sou extra terrestre ou se a cusquice faz parte integrante da cidadania dos nossos dias.

Hoje lá chegou o dia em que descobrimos as carecas um dos outros , ou seja melhor falando, o dia em que se descobriu quem durante um ano lectivo nos mimou ( ou não) nos fez procurar no cacifo , a surpresa, o cartãozinho, o docinho, sempre na vontade secreta de descobrir quem tinha essa atenção. Tenho de confessar que durante o ano , dei conta da cabeça das minhas colegas de luta, sem nunca desconfiar que mesmo ao meu lado estava a pessoa que me encheu de cor o placard que deveria ser de trabalho. Nunca desconfiei, e santa ingenuidade até comentava as minhas dúvidas de quem seria ou não seria. Quantas vezes lhe moi a cabeça com a minha mimalhice quando não recebia um caartãozinho. Quantas vezes desabafei com ela que se calhar seria A ou B ou até C; se calharera uma colega do periodo da tarde; até ao livro de ponto a levei para descobrirmos a quem pertencia a letra: E não desconfiei porque não precisava deste jogo para a ter no meu leque de pessoas que admiro e que muito me tem ensinado nestes últimos cinco anos. Para a minha AMIGA que foi secreta mas sempre presente , um beijo de amizade. Bem hajas!

Uma palavra de carinho para uma pessoa excepcional:

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesqueciveis,
coisas inexplicáveis
e pessoas incomparáveis"

Fernando Pessoa

Como resposta a um post que hoje surgiu em virtude de um certo almoço por espaços garretianos, digo apenas que a amizade é uma coisa bonita, mesmo quando secreta. Ou não.
No entanto, não consigo deixar de pensar na enorme diferença entre homens e mulheres: depois de mais de um ano em que não pude contactar com o meu melhor amigo, reencontramo-nos, falámos uma meia hora, dissemos a palara c**** mais vezes do que seria necessário ou do que manda a boa e sã conduta e chegámos a uma conclusão evidente: ah puto, continuas o mesmo.
Pois continuamos. Tão diferentes mas sempre os mesmos.
Assim espero que o futuro guarde os seus desígnios.
Já ia mas era mais uma dosesinha assim jeitosinha, tostadinha no topozinho, daquele bacalhauzinho muito bonzinho e deliciozinho.

Pois é meus caros, hoje fui pagar a ultima prestação das minhas tão desejadas férias por terras das tulipas. Apesar de ainda ter n coisas para fazer, mapas para preencher, reuniões para assistir, aborrecimentos , cansaço , dores de cabeça e coisas afins, desejo urgentemente que o meio do mês chegue para durante dez dias não ouvir sequer falar de trabalho, nem de colegas, nem de nada que me faça lembrar esta vila. Não que eu tenha algo contra , entenda-se, apenas preciso mesmo de descansar e ver gente nova . E depois de um intenso ano , nada melhor que recuperar as forças para o bicho que aí vem e como se diz no nosso Portugal, temos de saber agarrar o touro pelos cornos.
Venha ele!

Em tom de confidência foi-me dito que existe um fascínio enorme pelo que é muito bom e pelo que é muito mau.
Essa é a mais pura das verdades. Um professor só guarda na sua memória os alunos que se distinguiram, quer pela positiva, quer pela negativa.
Aqui, está uma pequena análise de algo que achei e infelizmente ainda estou a achar mau demais. As evidências são mais ou menos evidentes (face o pleonasmo).

Como é que se diz educadamente: "o seu filho é um perfeito anormal que não serve para nada"

claro está que também preciso de ajuda para resolver o problema da frase: "muita da culpa é dos paizinhos que são no mínimo negligentes, só para não vos chamar nomes piores"

Agradeço qualquer tipo de sugestão.

Acho bem que se acuse o ensino como principal responsável do atraso nacional. Aliás, acho até muito bem. E é merecido.
Quando para começar o dia tenho uma reunião onde os principais intervenientes demonstram que aos professores cada vez mais se é ensinado a ensinar e não a saber, acho bastante bem que sejamos um povo de atrasados mentais, pois é isso que somos. Pior do que sermos, é isso que nos orgulhamos de querer ser.
Deste desabafo algo magoado e desiludido digo ainda que este é um sentimento impressionantemente dominante nas camadas mais jovens. Cada qual deita-se na cama que faz, diria o popular ditado.
Se pensar um dia em ter filhos, pondero cada vez mais educá-lo em casa.

Aqui está o meu próximo artigo para o Ecos.
Só para quem quiser hechar una mirada, como dizem nuestros hermanos...

Ainda não refeita da noite anterior e já o malvado peixeiro me acorda com um despertar abrupto da sua corneta. Sinceramente que me apeteceu atirar-lhe com a primeira coisa que me pudesse aparecer à frente, mas a pedrada de cansaço era tanta que aquela buzina apenas conseguiu aumentar mais a minha má disposição ( digo,mau feitio) . Mas pronto, oito e meia, são horas mais que decentes para acordar o pessoal. Mas para a próxima sugiro que em vez da mão na buzina , coloque uma musiquinha suave , porque sempre é mais agradável principalmente depois de umas tantas noites sem dormir.

Mais um ano lectivo terminou e mais uma vez com as crianças da nossa praça a desfilarem perante os familiares babados, sempre compondo um lacinho aqui, um vestidinho ali, muitas fotos a mistura e a secreta vaidade de de que o seu rebento era o mais bonito de todos. Foi bonito , segundo dizem , pois eu fiquei a assegurar a tasca das bifanas, e ainda ganhei um dedo do pé , negrozinho por me terem espetado com um barril de cerveja , mesmo em cima dele.
Mas pronto! O mais importante é que ninguém ficou com fome, ou sede, mesmo considerando o consumo um cadinho puxado.
E apesar de não ter pedido autorização tenho de deixar aqui o meu agradecimento aos dois compinchas da foto que comigo asseguraram a tasca muito mais além das horas que estavam definidas no contrato.
E ainda há quem diga que o corpo docente não trabalha: Ah poix não! Nota-se não se nota?

Uma coisa destas até merece um título em latim...

Durante anos o último dia de aulas significou para mim um dia em que tinha, única e exclusivamente, mais tempo para jogar à bola, ler ou estudar para os exames que se seguiam (por ordem crescente de idade).
Nunca houve na minha vida qualquer tipo de actividade especial, porque especial sempre foi conseguir marcar um golo fora da área ao melhor guarda-redes do bairro e que jogava na União.
Mas enfim... hoje será o meu primeiro dia de fim de aulas festivo com umas marchas e não sei que mais que os miúdos e professores querem fazer para agradar a comunidade.
Pragmático como sou, tornarei a noite mais agradável através de uma intrincada confecção de bifanas com uma mestria digna de Ronaldinho Gaúcho.

- O professor é um espanto! - oiço.
Claro está que a minha associação imediata é com a fácil troca de palavras que os miúdos fazem e que portanto o que queriam mesmo dizer era que eu era um espantalho.
No entanto, os elogios que se seguiram confirmaram que a dita cuja até tinha empregue bem a palavra e eu senti-me assim... bem.
E tudo isto tinhsa que vir logo agora que andava a cultivar um pouco de humildade...

Conseguimos hoje terminar o projecto das mil folhas coloridas.Estafadas , mais mortas que vivas, mas a bem dizer satisfeitas por ver na cara dos garotos o entusiamo de poder fazer algo diferente da orgânica escolar do dia a dia.À parte a dificuldade sentida em conseguirem criar, imaginar , e seguir uma linha orientadora na fábrica das histórias , o que me deixa deveras preocupada, pois cada vez se torna mais eminente a necessidade de os nossos garotos nao passarem tanto tempo entregues às modernices de hoje ( televisão, internet e outros que tais) , tudo o resto correu da melhor forma possivel. Eles pintaram, riram, roubaram o pincel ao amigo, choraram , usaram as cores, e acima de tudo conseguiram criar obras de arte lindissimas dignas de uma verdadeira exposição de artistas de palmo e meio. A melhor homenagem que lhes podemos proporcionar é a exposição que pretendemos fazer ,e que contamos com o apoio de todos.

Os regimes autoritários sempre promoveram o exercício físico pela manhã para nos dar energia.
Depois de hoje ter andado a carregar com um televisor maior e mais pesado do que seria esperado, percebi porque os regimes acabaram todos por cair.

uma das coisas que me tem deixado deveras preocupada é a falta de imaginação das nossas crianças. Quando se lhes propõe que inventem uma história a partir de alguns conceitos , bloqueiam de tal forma que se prendem apenas às pistas que lhes sugerimos.E se não lhes dermos uma mãozinha então é que não conseguem mesmo criar, imaginar, inventar e o resultado é pobre, sem nexo. É claro que isto não acontece com todos, felizmente, pois existem ainda professores que trabalham a imaginação e a criatividade. Mas que é assustador, ai isso é

Sejam os senhores leitores deste blogue bem-vindos à derradeira semana de aulas.
Claro está que este é um daqueles dados irrelevantes, mas creio que nunca é demais salientar estas coisas.
Na próxima segunda-feira não terei que sorrir para ninguém, não terei que dizer disparates e ouvir muitos em resposta. Claro está que destes três factores apenas acredito que só o último não se realizará, pois os outros são pequenas condicionantes. A vantagem de lidar com crescidos (pleno menos no plano legal da coisa), é que raramente me conseguem ultrapassar na gravidade dos disparates.
Para bem da nação, de resto.
Boa derradeira!

Infelizmente para a larga maioria dos leitores deste blog, a despedida não é a minha nem para todo o sempre, mas sim dos miúdos a quem massacrei palavras de um pobre inglês (ou aquele que se exigia de acordo com o que quer que fosse) ao longo de um ano escolar.
A despedida é como todas as outras: simples, fria e cheia de uma alegria melancóllica (se bem me faço entender).
Uma despedida, portanto.

Sei que tenho andado um pouco fugida , mas ao contrário do que se diz por aí , ainda se trabalha .... Mas o meu carissimo amigo Magnus tem mantido a assiduidade do blog ao qual muito lhe agradeço. Mas meus caros, durante os próximos dias não me hão-de pôr a vista em cima pois vou hibernar para parte incerta ( não é bem incerta, mas enfim) . A todos desejo um bom feriado , um bom fim de semana e até segunda.

Há manhãs muito mais difíceis do que outras...

Depois de ter posto isto aqui, recebi um olhar de profunda censura da minha parceira de trabalho. Passados quase 80 anos, o Modigliani começa a gerar polémica. Já não era sem tempo rapaz.

Ao ver a selecção jogar, poucas coisas me sabem melhor do que uma cerveja.
E começa-se sempre por beber só uma.
No entanto o mau desempenho dos nossos compatriotas, faz-me querer beber mais duas ou três.
Chega o intervalo e para descansar e refrescar-me um pouco mais, decido ir beber mais algumas (a esta altura já quase que perdi a conta).
Como a segunda parte se consegue ainda revelar pior do que a primeira, a perdição total avista-se no horizonte mais imediato.
No final do jogo já não sinto qualquer vontade de festejar, mas como o que vejo à minha volta me deprime em demasia, continuo a beber perdidamente.
A fim de evitar uma ressaca monstra, mantenho-me sempre fiel à bejeca, assim criando o estado conhecido como cervejismo crónico.
Tenho agora uma semana inteira pela frente para recuperar.

achei piada, acreditem que achei piada , quando ouvi uma colega , dizer -me com um sorriso na cara que os seus alunos se tinham portado pior que mal na visita de estudo ao jardim zoológico. Mas mais piada ( se é que me entendem claro) achei quando com a maior inocência ( ?) completou dizendo que até o motorista do autocarro lhe disse que ela não sabia educar os garotos. Para bom entendedor....

Aos dias 8 (ai, não se pode pôr números) do mês de Julho do ano da graça de nosso Senhor de 2006 (porra, voltei a esquecer-me), reuniu-se na EB1 de Grândola a equipa de coordenação de projectos, com a presença de todos os elementos, excepto a Prof. Isabel Gonçalves, que tinha bem mais que fazer do que aturar os presentes. Após a leitura e aprovação da acta da sessão anterior por uma esmagadora maioria, fez-se referência ao XV encontro nacional do projecto Longe Fazer Perto a realizar-se em Celorico de Basto a dias 10 e 11 do mês de Julho do presente ano. Logo houve quem não perdesse a oportunidade para expressar o desejo ardente de ir laurear a pevide ou giboiar, sendo eu um dos referidos no supracitado acto.
Fez-se igualmente referência à resposta positiva do Dr. Rui D’Espiney em relação ao adiar da Oficina de Formação, tendo proposto a data de 13 de Julho. A manifesta vontade de destrabalhar levou à falsa promessa de procura de um consenso junto dos diversos corpos docentes de uma data alternativa dentro de o prazo de uma semana.
As sugestões relativamente ao funcionamento da BE/CRE resultantes do Conselho de Docentes do dia 16 (ainda não foi desta que escrevi por extenso!) de Maio foram lidas, mas foi unanimemente decidido que elas não contavam para nada. Mais ainda se disse que elas revelavam apenas a total falta de iniciativa e falta de consciência da realidade dos seus assinantes.
Com esse fim, foi igualmente aprovada e determinada a data de entrega da grelha de avaliação dos projectos desenvolvidos ao longo do ano a fim de se poder promover um linchamento popular.
Foi ainda decidido que para a BE/CRE de Grândola seria elaborada uma grelha de avaliação paralela a fim de se fazer um duplo linchamento. Afinal, eu até o mereço.
Foram ainda entregues as estratégias do Projecto Gulbenkian de Formação de Professores para o Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares para futura avaliação. Concordou-se que se dará um chocolate de Regina a quem conseguir passar da segunda página do referido documento.
Por não haver outro assunto a tratar e por estarmos manifestamente fartos de trabalhar, encerrou-se a sessão da qual se lavrou a presente acta que depois de lida e aprovada vai ser assinada por mim e quem mais quiser.

Desde tempos imemoriais que fui um bocadinho provocador, pelo que passei de pestinha a pulha, seguido de incómodo até um ponto tenebroso em que me comecei a repelir a mim mesmo.
Hoje, muito mais calminho e com uns calos bem dolorosos, escrevo desta maneira fria o que se segue:
- Ao catalogar uma colecção de lendas portuguesas, descubro que o Norte de Portugal tem muitas mais lendas do que qualquer outra parte do país. Será que o Norte é mais Portugal???

Estava eu, na loucura do dia a dia, a catalogar um livrinho sobre pedagogias rocócós, quando se chega uma miúda ao pé de mim:
- Professor, já só faltam duas semanas para acabarem as aulas.
Não consegui, evidentemente, esconder a minha satisfação e soltei um:
-Nem imaginas a alegria enorme que se instalará em mim quando isso acontecer.
- Vou ter saudades tuas... - diz-me ela, num daqueles tons carinhosos.
Como não sou hipócrita, não respondi e mandei-a embora com um:
-Não me chateies o juízo, que estou assim só fartinho de te aturar.
Antes de a ver partir numa qualquer aventura de intervalo, recebo ainda uma resposta à qual não consegui mesmo responder:
- É por isso mesmo que vou ter saudades tuas.

Estou, à eplo menos 20 minutos a tentar abrir uma caixa de um dvd e já envolvi metade da comunidade docente e não docente em meu redor e ainda não consegui e o futuro apresenta-se como negro. Muito negro.
Mas o pior de tudo é que o filme em causa é nada mais nada menos que Música no Coração.
Quem, pergunto eu, quem é que quer roubar o filme? Ninguém que eu conheça viu o filme menos de duas vezes e tem uma qualquer cópia numa velhinha VHS e por isso não nutre de qualquer desejo de roubar tal fime.
Há coisas que me custa acreditar, mas que são verdade.

Há lutas que me consomem imenso.
Uma delas é esta que atormenta de sobremaneira que é a de conseguir colocar a cadeira no sítio correcto para trabalhar.
Esta teimosia que a cadeira tem para comigo agasta-me psicologicamente. E muito.

Cara Ming:
Confesso que o espanto também me assolou quando miúdos do terceiro ano me garantiram que para o ano partiriam para o ciclo.
Claro está que lhes desejei uma santa viagem e que me desaparecessem da frente, mas interiormente instalou-se um qualquer tipo de pânico pela subversão da realidade.
Como??????? é que as criancinhas dizem barbaridades destas sem que tenha saído um qualquer decreto lei?
As pessoas gostam do sentimento de pânico e, agora terão que me perdoar, a classe docente é uma das que mais gosta de se martirizar. Isto digo eu, que já tenho assim mais ou menos 24 anos de ensino em cima. Limitações de quem vem de uma família de professores. E quando digo família não me refiro única exclusivamente a pai e mãe, mas a família quase toda.
Sinto que até ao final do ano o histerismo foi oficialmente inaugurado e a intervenção dos media em nada melhora a situação. Mas enfim, eles lá têm que vender e estas notícias vendem que se fartam.

Desculpem se estou a tornar este blog como uma exposição do meu pensamento, mas eu avisei logo na primeira postagem que isto serviria para aliviar o stress. Por isso n podem dizer que foram enganados.
E tudo isto porque ontem depois de ver as listas de colocações deu-me uma certa vontade de rir, ver colegas que sempre foram contra a nossa forma de ser e de estar enquanto elementos de um conselho executivo, e eis senão quando deparo que concorreram e conseguiram entrar para o quadro de escola do nosso concelho
Fiquei admirada! Se somos assim tão incompetentes, se não defendemos os seus interesses, se n fazemos o que elas querem, porque n se deixaram ficar no agrupamento onde estavam?
Lá diz o velho ditado popular; Quem desdenha quer comprar
Só espero é que tenham aprendido qualquer coisinha ,e saibam dar valor a quem sempre as estimou.

Na verdade , a classe docente devia de fazer um retiro instrospectivo para ver se acalma. Pelo menos a classe docente da nossa praça, digo escola. Pois não é que já deram como certo a mudança das turmas de um determinado ano de escolaridade para outra escola ? E ainda por cima afirmam , como se fosse um facto consumado e a elas , as altas patentes da educação se tivessem dirigido a comunicar a situação. Mais grave ainda é que mesmo sem qualquer orientação superior, o afirmam e comunicam aos seus alunos. Sem esquecer claro está os nomes que já nos chamaram ( a mim, fernanda e mariana) por estarmos a pactuar com o ministério e nada lhes comunicarmos. Por vezes não há pachorra acreditem que não. Quando um órgão de gestão, não foi formalmente informado, e nada de concreto existe , como é que é possivel já se fazerem filmes, manifestações, enredos, e quiçá, suicidios?Que fazer?

quando perguntei a uma colega para que serviam as franjas que estava a pintar, disse-me que era para fazer um fato de lobo para uma outra colega. Fiquei estupefacta e pensei: Será que por detrás daquela imagem frágil , cordeira, se esconde uma grande fera? ou será apenas para ver se a espevita?
Esperemos para ver

Confesso que me soube bastante bem começar o dia a comer umas maminhas...
Muito obrigado!

Comprei umas bolinhas nos chineses para oferecer à cadela que durante o cio ocupou o meu pequeno quintal.
Claro está que ela nem sequer olhou para elas (por muito que eu me tenha esforçado em pontapeá-las a fim de as tornar de uma qualquer maneira interessantes), preferindo um cartão velho que lá tinha.
Já devia saber de antemão que os cães têm uma consciência natural muito mais desenvolvida do que a nossa...

O corpo não engana.
Todos os dias há sinais corporais que nos denunciam.
As olheiras, uma borbulha no indicador direito, um tufo de cabelo que teima em não alinhar com os outros.
Enfim, toda uma série de coisas que nos denunciam.
Por vezes gostaria de ser um ser (que belo trocadilho!!) incorpóreo. Mas infelizmente sei que isso não passa por uma dieta mais rigorosa.