Dois rapazinhos com imenso jeito para dizer poesia já têm um site de valor com contactos e abertos a propostas e afins.
Vale bem a pena uma visitinha e já agora um pouco de publicidade.

Ouvi dizer que há ali na biblioteca um rapaz a trabalhar que aquilo é um espanto. Simpático e prestável e muito tem feito pela coltura ( o "o" é manifestamente propositado) na nossa terra.
- o estilo tem leves influências de um escritor ou o que o valha da nossa praça.

Geralmente, e essa é a lógica da vida, aprendemos sempre com os que têm mais experiência do que nós. Isso aconteceu comigo, pois uma das expressões que mais ouvi saída da boca de uma das minhas chefas da escola era: "cala-te boca".
Confesso que depois de ter lido um pouco coisas que me deram na gana, comecei a ler o segundo votado daquele insidioso blog, A Mancha Humana do Philip Roth. E confesso ainda que percebi algumas coisas, entre as quais a razão pela qual ele foi escolhido para a reentré (acho que é assim que se escreve... maldita sina tive eu de faltar a quase todas as aulas de francês) da comunidade de leitores.
Mas é nesta altura que aplico os conhecimentos adquiridos e digo: "Cala-te boca" e nada mais digo.

Deus surge sempre donde menos os esperamos.
A dádiva de poder passar uma manhã de segunda-feira de mau humor para comigo mesmo é uma delas.
Obrigado Senhor.

Ouvi dizer que ontem à noite se realizou uma gloriosa jantarada no já afamado Espaço Garrett onde foi servido um generoso bacalhau e se bebeu sangria em abundância.
Ouvi dizer, pois não estive lá.

hoje lá dediquei o meu dia na elaboração das turminhas do pré escolar . Aquilo que à partida parece não ter qualquer problema , acaba por originar uma dor de cabeça capaz de derrubar um santo. Não acreditam? então vejam: Começamos por ter mais meninos do que lugares vagos, e como se isso não bastasse, ainda temos de ter em atenção que o menino x ( ou melhor dizendo, a mãe) quer que ele fique na sala w ou t, mas também quer que o coleguinha g fique com ele que por seu lado quer ( entenda-se a mãe) que fique com outro amiguinho que já frequenta o jardim de infância mas noutra sala. Parece complicado? Ah pois é! Mas se isto já é uma grande confusão agora imaginem quando se chega ao primeiro ciclo . Eu sei o que sofrem todos os anos as minhas parceiras de guerra. Mas isso é um assunto que fica para outra altura .

Enquanto o nosso amigo Magnus resolve a crise existencial do sabor dos iogurtes eu tento a todo o custo fazer algo de útil nestes últimos dias que antecedem as minhas tão desejadas férias por terras distantes. Acreditem que se pudesse transformava os papéis que teimam em deabrochar algures por todos os cantos da minha secretária em algo mais interessante como uns bons livros , uma boa musiquinha e porque não uma bela caipirinha. Mas infelizmente ainda não tenho esse dom e como tal tenho de forçosamente organizar legislação para um lado, mapas para outro, turmas algures para outro. O que é certo é que depois de algumas horas de trabalho , a secretária deixa de ter dois molhos de papéis para duplicaar pacientemente, sem eu perceber como isso é possivel.
Vou deixar a resolução do caso para amanhã. Se eles continnuarem a duplicar como cogumelos terei de arranjar rápidamente uma solução drástica. E nem queiram saber o que me passa pela cabeça!

Ontem tive uma discussão (entenda-se por esta palavra aquilo que ela realmente significa, i.e., troca de ideias contrárias a fim de tentar dissuadir o outro) com aminha namorada em frente à prateleira de iogurtes líquidos patourages:
- Vais levar de banana? Não são de baunilha os que tu gostas?
- Não, - repliquei - são mesmo os de banana.
Quando hoje dei o primeiro gole no precioso iogurte líquido, assumi que ela tinha razão.
A vida assim é, diria um qualquer filósofo desses da antiguidade.

Graças à generalizada onda do PC (entenda-se por politicamente correcto), o fluente autor de estórias infantis José Jorge Letria lançou três livros com lendas. Um de japonesas, outro de chinesas e o último de judaicas.
Lidos os dois primeiros e tiradas as conclusões dos contos orientais, debrucei-me sobre o de lendas judaicas, de onde destaco o da morte do rei David. Pois fique-se sabendo que o rei David não queria morrer pois queria continuar a sua virtuosa vida de estudo e por isso sempre enganava o anjo que o vinha buscar. Pobre anjo que se viu forçado a enganá-lo e fazendo-o subir a uma escada para ver que brilhante luz era a que tinha numa árvore do seu pomar. Assim feito, não hesitou em lhe tirar a escada dos pés e assim pôde levar o cadáver do rei David para a eternidade.
Mais preocupado do que com quais serão as morais a tirar desta estória, é saber com que ideias ficarão as nossas criancinhas...
Mais vale educá-las a bacalhau, digo eu.

A fome aumenta tenebrosamente a uma velocidade estonteante. Do fundo das minhas entrnhas há já gritos de almas desesperadas a clamarem por um pedaço de bacalhu.
Mas note-se, não é um bacalhau qualquer. É o bacalhau!
Tende calmas minhas almas esfaimadas que em breve o vosso desejo será satisfeito.
Assim seja

Por acaso o bacalhauzinho com natas não pode ficar para 5ª feira, não? Na quarta não posso! Faço 3 anos de namoro e tenho uma comemoração a dois, não sei se me estão a entender! Mas se o vosso desejo pelo bacalhau estiver incontrolável, vão lá vocês que eu vou para a próxima!

Não aguento.
Há dois dias que acordo a pensar num certo bacalhau com natas.
Amanhã nunca mais chega.

Se tivesse uma dessas famosas bolinhas de cristal que revelassem o futuro, se calhar hoje tereia mais cabelo

hoje ao deambular pela vila acabei por comentar com uma amiga como seria diferente as noites de verão se houvesse algo que lhe desse cor, vida, música, enfim... uma série de pequenas surpresas que em muito contribuiriam para melhorar a vida nocturna. Tempos houve em que durante os meses de Julho e Agosto isso acontecia, mas agora e segundo dizem os entendidos, por falta daquilo com que se compram os melões, essa animação deixou de existir.
É certo que o povo sai à rua, pois com o calor que se faz sentir dentro de casa , só mesmo dentro de uma piscinazita ,mas vão-se ficando pelas esplanadas que nao são tantas como isso. è certo que mesmo que não queiramos, o dinheirito faz falta , mas com um jardim tão bonito, será que não se poderia permitir uma concessão para exploração de uma esplanada bem no meio, com música ambiente e porque não uns karaokes? mesmo se isto fosse foleiro para a maioria dos habitantes, pelo menos passavam-se ali umas horinhas agradáveis , e o jardim perderia aquele aspecto triste e sombrio que apresenta agora. Fica a sugestão.

Digam lá que este homem não poderia ser um verdadeiro alentejano:
"A que trabalheira não nos entregamos, não só por conta da Alimentação, Vestuário e Habitação, mas também com as camas, que são as nossas roupas nocturnas..."
Henry David Thoreau 1817-1862 Walden ou a vida nos bosques

Há pessoas que nos marcam.
Por uma razão ou outra tornam-se especiais na nossa vida.
Esta é-o por razões evidentes.

tenho de reconhecer que por vezes certas atitudes me desiludem principalmente quando partem de pessoas por quem nutro um certo respeito. E isto porque aconteceu encontrar num espaço público alguém com quem apesar de não ter grande confiança me conhece de encontros literários , e nem um simples Boa noite teve a amabilidade de dizer. Poderei dar o beneficio de dúvida , de não me ter reconhecido , mas acontece que no espaço de um mês não fiz nenhuma cirurgia plástica, não engordei nem emagreci o suficiente para ficar diferente, enfim, nada em mim se transformou de forma a me tornar irreconhecivel perante os outros. Este episódio fez-me lembrar um outro , escrito por um amigo meu no seu blog. Isto dá que pensar, principalmente quando as pessoas teorizam muito sobre certos principios, mas que depois na prática acabam por não os saber aplicar.

Quem é quem é que correu com os seus parceiros do quarto pelos potentes sons que emitia ? Pois é meus amigos , haviam de ver os rapazes saltarem como coelhinhos amedrontados do quarto onde tinham pensado descansar, pois o nosso amigo "ressonava " de tal forma que ninguém conseguia pregar olho. Mas como se isso não bastasse, entre um barulhinho e outro, o aparelho de audição também se unia e emitia uns sons de tal forma agudos que todo o conjunto mais parecia uma sinfonia em bé bemol.
Resultado... houve alguém que pensando melhor decidiu pernoitar junto das raparigas. Pelo menos ali sempre educava os ouvidos com as músicas dos conceituados artistas da nossa praça. Resta saber se se arrisca a novas aventuras.

Dão-se alvissaras a quem descobrir o dono desta t- shirt .Apenas posso adiantar que o seu dono passou três dias acompanhado pelas moçoilas má lindas do alentejo e que nunca pensou ver aumentado os seus conhecimentos em música pimba.Ai se Kafka falasse!

estou chateada... ai pois estou... e passo a explicar porquê!
Ontem resolvi ir dar um pulinho até à praia mesmo com uma malvada dor de cabeça a perseguir-me. Meti-me no carro, e ala que se faz tarde, em direcção a soltroia, minha praia de eleição. E não julguem que a escolhi pelo jet set que a frequenta. Nâo senhor. Gosto de ir para lá porque em primeiro lugar não encontro muitos caras conhecidas , o que me faz crer que estou de férias num lugar distante. Depois porque o mar é sempre calmo e para quem leva sempre um rol de jovens atrás, a preocupação diminui. E também porque a água me parece mais quentinha que no resta da nossa costa.Mas ontem fiquei chateada.Começou logo ao chegar àa entrada e dar de caras com duas cercas, uma para visitantes e outra para residentes. Perguntei ao segurança o que se passava ao que educadamente me respondeu que agora se pagava a entrada naquele empreendimento. OK. Lá tirei o ticket e lá fui para o fundinho , onde estacionei e me dirigi para o meu lugarinho de eleição. Por motivos vários decidi vir-me embora à uma e meia e eis senão quando cheguei à máquina de pagamento , esta pediu-me 1.98€. quase dois euros por três horas e picos de praia? acreditem que fiquei chateada! então se decidisse ficar até às tantas como é hábito? qto dispenderia? aliás até respondo. por hora paga-se 0.60€ . Logo se decidirmos ficar cerca de seis a sete horas por dia , lá se vão 3 a 3.5€ . Mais a gasolina , o desgaste do carro, etc etc,etc, Agora pergunto: o que levou a que isto acontecesse? Não ficava nada mal haver algum panfletozinho que explicasse o porquê desta nova medida. Eu sei quem é que não torna a voltar lá, porque sinceramente , não gosto de ir para onde tenho de pagar a fim de não ser considerada personna non grata. Fiquei chateada, acreditem que fiquei mesmo muito chateada!

Tenho de confessar que cada vez mais me espanto com as minhas capacidades manuais. Passo a explicar : Desde há umas semanas para esta parte , que frequento um curso de artes decorativas. Muito a receio no inicio, já consegui fazer surgir algumas obras de arte dignas de um expert na matéria. ( convencida!) Mas ontem à noite ,mais uma vez tive a certeza que a minha criatividade e concentração , atinge o seu auge após uma sessão de alcool ( e mais não digo!). E o que é certo é que depois de verem o meu afinco , ficou prometida uma bebidinha ( bela ginginha, sem falar da aguardente de medronho) para as futuras sessões .
Ma aguardem!

Há coisas que dão cabo de mim.
E acreditem que falarem-me do bacalhau do Espaço Garrett logo pela manhã é uma delas. Ah pois é.

Parabéns Selecção! Apesar do resultado , todos merecem uma grande salva de palmas !
Força Portugal !

O número de deciders que hoje irei consumir é variável com o tempo que o jogo se levará a "decide". A bem da minha saúde rogo para que se decida bem cedo a nosso favor.

Estava eu no meu sério trabalho, quando me é dado um texto para traduzir sobre o natal. Ora não sei que mais, começo a procurar expressões inglesas e dou-me de caras com isto que se segue e que desde já partilho.
Tirados daqui

Para não nos esquecermos que ainda existem reliquias no nosso Portugal.
Este painel de azulejos podemos encontrá-lo na estação de Pinhão. Vale a pena ir até lá!

Da bela exposição que está patente no salão de exposições da biblioteca, há um pedaço delicioso que queria destacar de um dos textos criados pelos miúdos: ... no tempo em que as galinhas tinham dentes...
Genial, fantástico, não consigo mesmo encontrar adjectivos para descrever o deleite que esta frase me causou.

Este fim de semana mandei tudo às urtigas e decidi ir passear por terras do Douro.
Deixo aqui um cheirinho, arriscando-me a fazer uma proposta ( in) decente a todos os que por aqui passam. Que tal uma subida no Douro? Não é muito barato , mas vale a pena!
Pensem nisso!

Na sexta feira lá conseguimos inaugurar com alguma pompa e circunstância uma exposição com os trabalhos que as crianças das nossas escolas limitrofes elaboraram , dentro de um projecto intitulado " Mil folhas coloridas".
Apesar de não termos sentido a força das colegas envolvidas neste projecto, mesmo tendo sido convidadas, resta-nos saber que as crianças ficaram a conhecer um pouquinho mais sobre a pintora Paula Rego, leram alguns dos livros que lhes levamos, construiram histórias fantásticas e ilustraram-nas usando o colorido, a imaginação, a ingenuidade e o gosto de trabalhar em grupo em vivências não muito habituais .
A elas, o meu apreço!

O homem bem merece destaque!!!