Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

(Chico Xavier)

depois de ler o post da Laura e de ter dado umas gargalhadas valentes à sua custa, quero confessar-vos que tb tive uma situação quiçá caricata e que passo a contar, sem qualquer receio que no fim riam caso tenham vontade.
Pois na tarde de Natal, peguei no meu filho e depois de o meu pai me convencer que o seu carro estava óptimo resolvi ir dar uma volta pelo Porto.
Mal habituada a um carro com direcção assitida e outras modernices, vi-me e desejei-me para conseguir tirar o carro do estacionamento mas ao fim de algumas( muitas tentativas) lá fomos nós .
Depois de uma amena sessão de cinema resolvi ir passear até à Foz, apesar de uns barulhos esquisitos que o carro teimava em fazer, mas como tinha sido mais que alertada que o carro estava belissimo, não liguei. Eis se não quando, bem na rotunda perto do castelo do queijo , com um trânsito infernal ( o pessoal em vez de ficar em casa com a familia só gosta de laurear) o carro decide parar e não mais trabalhar desse por onde desse.
1º situação- nem no Natal as malvadas buzinas perdem a força, mas isso nem me preocupava porque naquele momento tentava descobrir onde ligar os quatro piscas.
Lá descobri mas o carro do sitio não saia de maneira nenhuma.
Eles passavam de um lado, do outro e eu nem arriscava a sair do carro não fosse algum me passar a ferro. Eis senã quando chega uma carrinha cheia de policias e dela saiem uns quatro ou cinco que logo vieram em meu auxilio e depois de saberem o que tinha acontecido , se dispuseram a empurrar o carro para a berma e me orientaram para chamar a assistência em viagem. Agradeci-lhes pensando que seguiriam viagem, mas teimavam em ali ficar até chegar o reboque.
Agora imaginem a cena , de uma senhora, e um jovem , bem escoltada ( e este bem, meninas entendem... ) por cinco policias, cada um mais geitoso que o outro , ao mesmo tempo que quem passava olhava de soslaio, como se eu tivesse feito algo de tão grave que precisava de ter uma protecção super poderosa.
Lá os consegui convencer ao fim de uns dez minutos que podia mto bem ali ficar sózinha até che
gar o reboque.
Pelo menos os policias coseguiram retirar a má imagem que tenho dos guardas!E sempre deram um espirito mais alegre ao meu Natal

A história de um camponês chamado Eragon, cujo destino é revelado com a ajuda de um dragão voador, chamado Saphira. Para defender as suas terras e o seu povo do cruel Rei Galbatorix, Eragon torna-se um Cavaleiro Dragão e reúne um exército para o combater. Arrastado para um mundo de magia e poder, acaba por descobrir que poderá salvar - ou destruir - um Império.
História simples, efeitos especiais sem qualquer novidade, enfim.... como se poderia dizer na gíria, mais do mesmo!
Salva-se a interpretação de Jeremy Irons e a banda sonora

Aqui está a prova provada de quem me conseguiu arrastar até ao concerto dos anjos. Tambêm com esta malta quem é que não faz o que seja ? Como diz o velho ditado: Se não os podes vencer , junta-te a eles. Neste caso a elas!

Pois é.... ontem acabei por ser " arrastada" para um concerto de uma banda que tem muito sucesso mas que eu não acho piadinha nenhuma.

Mas quem terão sido as causadoras ?

Lá consegui aguentar um bocadinho pelo menos para tirar umas fotografias aos meninos que tantos corações despedaçam.

Foi o minimo que pude fazer por elas!

Hoje
uma porta se fechou
um sonho terminou
um rosto chorou
e o mundo quase que acabou
hoje
a palavra mais triste me pertenceu
o sorriso mais bonito se esfumou
o olhar brilhante cegou.
Hoje perdi alguêm que amei
perdi o dom de querer
sem te ter .
Perdi ...
tudo o que nos pertenceu
tudo o que desejei
e foi tão pouco
e quase nada!

hoje perdi...
a alegria de viver!

Já aqui tinha dedicado um post a uma das minhas gatas e agora dedico umas palavrinhas a esta "senhora" de nome TICA.
Posso dizer que a Tica é a minha sombra, a minha guardiã, pois não há passo algum que eu dê que ela não esteja lado a lado com a minha pessoa.
Adora quando chego a casa e me deito no sofã para depois se vir instalar em cima as minhas pernas; e quando me vou deitar não encontra poiso melhor que toda esticada nas minhas costas.
Apesar de ser a outra, tem todas as regalias como a primeira "dama" ( a língua portuguesa é muito traiçoeira)

Retrato de uma princesa desconhecida

Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos

Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino

Sophia de Mello Breyner Andresen