existe ali para os lados do torrão um restaurante com um misto de doçura, beleza e saudade. Doçura no trato que dão aos clientes, devido à simpatia, beleza pelo local onde está inserido e nos proporciona um requinte em pleno campo e saudade pelo sabor que fica das iguarias servidas.
a reter " Excelentissimo"

ah pois há.....
e não fosse eu uma fã incondicional dos artigos da playboy eis a minha nova aquisição.
bonitos não são? eu gosto!

olhos parados em vão
no silêncio do destino
que assim quis que tudo não passasse de um sonho
perdidos no horizonte
olhamos uma vez mais
e perseguidos pelo momento
cruzamos segredos
e de costas voltadas
partimos
seguindo o caminho escolhido
pelo próprio destino
ou talvez não....

confuso no tempo no meio no espaço
na vida no encontro desencontro
eis que me cerco de labaredas de orvalho
no intrínseco caminho das trevas.
Não sei mais por onde ir
não sei mais por onde estar
Sei apenas que lá no fundo
o desejo de viver é real
mas não tão forte que se defronte perante o gigantesco mundo que me cerca!

há momentos na vida
que apenas se rodeiam de cores
cinzentas, neutras, doentias
e o nosso corpo se abandona a minutos de angustia, de dor...
nesses momentos, eu gosto de olhar para a cor
qua a natureza com o seu olhar sereno
nos proporciona....
alegria, vida, juventude, força
que nos transmite o sussurro que tanto precisamos ouvir
e sentir1

nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos aoompanha

Tenho pena e não respondo

Tenho pena e não respondo.
Mas não tenho culpa enfim
De que em mim não correspondo
Ao outro que amaste em mim.

Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros --- cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.

Ah, deixem-me sossegar.
Não me sonhem nem me outrem.
Se eu não me quero encontrar,
Quererei que outros me encontrem?

Fernando Pessoa

Lágrimas ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...

E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!

E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

Florbela Espanca

http://www.2xfun.de/view.php?file=#item

Se eu soubesse que o mundo terminaria amanhã, hoje ainda plantaria uma árvore.
(Martin Luther King)