Pergunto-me ao fim de uma série de entrevistas a que tive de presidir se na verdade vale a pena apostar na formação profissional dos portugueses? De pouco mais de uma dezena de candidatos , apenas um número irrisório tinha formação na área e mesmo esses nem sabiam quais as verdadeiras funções a desempenhar. caso fossem escolhidos para o lugar Para piorar , a maioria considerava que por ter filhos, sobrinhos e outros tantos reguilas na família , sabiam lidar com o largo número de rebentos que existem nesta escola. Enfim... Será que queremos mesmo trabalhar? ou chega um emprego para passar o tempo? porque isto de não fazer nada também cansa
Sem qualquer tipo de pudor estou a preparar-me para escrever o 300º post deste blogue. Não que seja uma data histórica, um feito extraordinário, pois muitos mais se seguirão, estou disso crente. Mas isto tudo só para dizer que ultimamente tenho usado a palavra "treta" mais do que seria normal. Haverá dupla interpretação deste fenómeno?
As crianças (ou gaiatos, para utilizar aterminologia regionalista da zona do país em que ocupo espaço individual) são capazes do melhor e do pior como se verá nos seguintes textos que fazem parte daquela coisa que andei a traduzir com maior ou menor prazer:
O elfo perdido Uma vez, não há muito tempo numa terra bastante distante havia um pequeno elfo. Ele tinha calças verdes, sapatos verdes e um casaco verde. Também tinha um chapéu verde e pontiagudo com um sino. Era um elfo feliz e muito simpático. Um dia adormeceu sobre um pedaço de gelo e quando acordou já não estava na sua terra. O gelo tinha-se separado e ele tinha flutuado dali. Ele saiu do Icebergue e foi dar uma volta. Depois do que lhe tinha parecido horas, viu uma rapariga sentada à porta de uma casa em mau estado. Ela estava a pedir. Ele perguntou-lhe porque é que ela estava a pedir e ela respondeu-lhe que os seus pais tinham morrido quando a casa tinha caído. Chamava-se Sally. Estava vestida com farrapos e o seu cabelo parecia um espinheiro! Ela conhecia a cidade bem e concordou em ajudá-lo a encontrar o oceano novamente. Estava a nevar e Sally estava cheia de frio, por isso o elfo fechou os seus olhos, mexeu o nariz e a Sally ficou com umas roupas novas num acto de magia. As roupas eram giras e Sally ficou quente que nem uma torrada e o elfo saltou para o seu ombro. Havia muito movimento na cidade e Sally teve que evitar o barulho dos pés a baterem. Por fim chegaram ao mar. O elfo acenou assim que saltou para um icebergue próximo. Deu ainda um desejo mágico a Sally e ela desejou a sua velha vida de volta. De repente, ela ficou ao lado da Mãe e do Pai. Eles voltaram para a velha casa e ela estava arranjada! Eles entraram e tudo foi tal e qual como era dantes. Quanto ao elfo, regressou à sua terra e estava de novo feliz. Mas nunca mais foi dormir para um icebergue!
Há muito tempo atrás havia duas crianças que viviam em Llandudno. Chamavam-se Ben e Rose. Era véspera de Natal e Ben e Rose estavam bastante excitados. Correram para os seus quartos e puseram as suas meias no fundo das suas camas e foram dormir. A Rose acordou nervosa a meio da noite e acordou o Ben. Desceram as escadas em silêncio e viram o Pai Natal e esconderam-se atrás do sofá. Ele estava a pôr os presentes debaixo da árvore de Natal. Os presentes do Ben eram uma bicicleta, Lego e os da Rosa eram uma casa da Wendy, bonecas e coisas para pôr na casa da Wendy. Estavam lá já há bastante tempo e adormeceram. A Rose sonhava com o Natal. No seu sonho ela tinha imensos presentes e o Ben estava a sonhar com a mesma coisa. O Pai Natal subiu para a chaminé e foi dar mais presentes a todas as crianças do mundo. Quando acordaram havia muitos presentes debaixo da árvore. Acordaram os seus pais e abriram os presentes. O Ben tinha uma bicicleta nova e a Rose tinha uma nova casa da Wendy e viveram felizes para todo o sempre.
Mas mais triste que tudo, é que há muitos adultos que nem do pior das crianças são capazes. Asim de repente estou-me a lembrar de uns casos que não nomearei por pudor.
Como ontem alguêm dizia: Será que se estão a rir de mim ou a rir para mim? Nada que não possamos reflectir e acreditar que por vezes somos demasiado convencidos pois acreditamos que tudo gira à nossa volta.
estou a ficar deveras preocupada. Já por duas vezes fui espreitar e ainda n vislumbrei nadinha na minha conta. será que o Pai Natal se esqueceu do meu ordenado???
Porque o Natal está quase quase a chegar e porque gostamos sempre de dar uns miminhos aos nossos amigos , caso queiram algo personalizado , consultem este site:
http://www.ming-segredosmeus.blogspot.com/
Não, não estou a fazer publicidade. Este blog também é meu , mas apenas tem os trabalhinhos que vou criando. Mas se quiserem algo que ainda não esteja lá, é só falarem comigo que se eu puder também crio!
Para os curiosos que sempre quiseram saber o porquê deste meu nick, eis aqui a resposta. Pois é! Esta gatinha linda que vêm na foto ao lado corresponde precisamente à principal culpada do mesmo. Chama-se princesa Ming e é uma das minhas companhias. Tem muitas maluquices , como por exemplo transformar-se em limpa chaminés trepando pelo interior da chaminé, , limpar o buraco do esquentador, e sentar-se em cima da televisão fazendo ciúmes ao sleepy que é nem mais nem menos um husqy que adora brincar com ela independentemente das arranhadelas no focinho que de vez em quando lhe calham na rifa.
Depois de hoje ter ajudado uma senhora aflita com um trabalho para o filho, fui galardoado com uma gorjeta de cinquenta cêntimos. Por alguma razão abandonei de vez a escola e fui para a biblioteca. Os veros motivos começam agora a vir ao de cima.
porque será que só complicamos em vez de melhorarmos? Pode parecer uma pergunta estúpida mas começo a ficar um pouco farta da futilidade de alguns seres humanos que teimam em não conseguir de forma nenhuma manter a sanidade mental de forma a minimizar algumas situações do quotidiano . Acreditem que cada dia que passa e após alguns telefonemas começo a ponderar mudar de profissão. Começo a não ter paciência para ser politicamente correcta, começo a não ter paciência para amuos infantis, e para atitudes no mínimo inconsequentes. Devo estar a ficar velha, ou no mínimo senil. Será que me dão a reforma antecipada?
Desde há uns tempos, tenho-me vindo a deruçar de forma interessada sobre a questão do Ramadão que me tem seduzido tanto como as políticas deste governo. A fim de poder partilhar um pouco do meu entusiasmo, aqui deixo uma pequena piada, que tem realmente muita piada:
Nasreddin Hodja (que é um funcionário religioso) casou perto do mês do Ramadão.. Para a cerimõnia ele comprou imensa comida e bebida, juntamente com as mobílias necessárias. Preencheu os pratos com arroz, batatas, azeite, sal… Os dias continuaram a passar e ele continuou a levar comida.
Um dia, a sua esposa, que era bastante crédula e percebia tudo ao contrário, perguntou-lhe:
- Não compres açúcar hoje. Já temos suficiente.
- Mas o Ramadão vai começar em breve e eu comprei-o para o Ramadão.
Noutro dia, a esposa de Hodja voltou a alertá-lo:
- Já temos um quilo de café. Acho melhor não comprarmos mais.
- Já chegámos ao Ramadão. – disse-lhe Hodja.
Um dia, enquanto a mulher de Hodja estava a olhar para a rua, viu as pessoas a falarem e ouviu que uma delas dizia para outra: Oh meu amigo Ramadão, bem-vindo!
A mulher do Hodja chamou um dos homens e disse:
- Temos alguns produtos armazenados aqui em casa. Entrem e venham buscá-los.
E deu aos homens toda a comida que Hodja tinha vindo a comprar.
Quando o mês do Ramadão chegou, a mulher de Hodja cozinhou arroz todos os dias, até que ele lhe perguntou:
- Onde é que está toda a comida que comprei? Porque é que não a cozinhas?
A sua esposa respondeu-lhe que a tinha dado toda a um homem que se chamava Ramadão.
- Enquanto tiveres essa cabeça teremos que continuar a comer arroz.
PS- Ramadão tem dois significados:
1)Nome especial para pessoas
2)Nome que se dá ao mês em que se jejua
A verdade é que nem com a explicação consigo mexer um músculo da face para me rir. Nada. Dentro em breve a senhora dona e criadora deste blogue também poderá estar perfeitamente dentro desta temática.
Pinceladas de cor vou dar na tua vida se deixares cores alegres, cores vivas azul, amarelo, encarnado.... sinais de que a vida é vida e que a tristeza ficou bem escondida num sonho algures distante da verdade.
Aceita uma flor! Uma simples flor! Plantei-a no meu quintal, e com carinho a deixei crescer.... Bem devagarinho.... Foi ganhando vida... Aos poucos se fez botão ... e desabrochou lentamente numa linda flor! Que eu colhi para ti!
Nada melhor que nestas tardes de sábado , ronronar pela casa de pantufas e pijama , e criar mais uns quadrinhos para decorar o quarto dos mais pequenitos.
Com a vontadinha que ando para tentar pôr em ordem a desarrumação que teima em reinar dentro da minha maison, acreditem que por vezes apetecia-me ter uma casinha do tamanhinho da que se vê na foto.
Hoje lá se realizou mais um encontro da comunidade de leitores. Sobre o tema do livro " A mancha humana" de ROTH, PHILIP falou-se , pouco sim, mas falou-se.Depois, bem depois foi o estar em grupo , com o grupo . Mas deu para perceber que existe a necessidade do reencontro, do partilhar ideias, de viajar pelo mundo do conhecimento. mesmo que seja através das histórias de quando éramos rapazotes, ou pelo caminho das artes sejam elas a música, a pintura , a escultura , o tempos áureos de João Cutileiro ,sem descurar claro está da politica. Ah ! a politica.... o que pensar das respostas do Alberto João perante a entrevista de Judite de Sousa... Enfim... de tudo um pouco se falou. E se o objectivo seria falar do livro, também se fez sim, mas acima de tudo por duas horas partilhou-se momentos! E como eles são importantes!
Lá ao fundo do jardim encontrei uma casinha parecia de boneca... pequena,pequenina com tecto e tudo mas bem sózinha. Parecia de brincar, dava vontade de levar levar para dentro dela o segredo da infância. Posso ficar aí enquanto o mundo cá fora avança?
Confusos momentos que cercam meu pensamento dúvidas, hesitações. sufocos, confusões preciso de espaço para me libertar preciso de tempo para me encontrar Procuro a solidão para nela me embrenhar na noite escura e fria e não recuar na decisão que tomar. Penso no que me rodeia e continuo na dúvida. Olho para o vazio e encontro a resposta. São momentos da vida, de ti De nós